[OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

13. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

jarlisson moreira
jarlisson

(usa Fedora)

Enviado em 19/08/2012 - 14:11h

Lembrei da primeira vez que fui comprar café no aeroporto.
Provei, e estava horrível. Não tinha açucar.
Ia viajar da antiga faculdade pra casa, com uns colegas, e claro que estes riram.

Me explicaram que você botava o açucar. Ou adoçante...pois poderia haver clientes diabéticos.
Achei genial, faz muito sentido. Assim todos podem tomar café.

Gnome 3, Unity, KDE, mil distros e opções são excelentes, cobrem todo o mercado e os iniciantes adoram. Quem não usa Windows e se depara com o Cairo docks, acha show...e são bem fáceis de usar. Até postei uma notícia sobre o 'preview', uma ferramenta que vai vir no novo Ubuntu.
Essa onda gráfica, estética e mais fácil de usar é a chave pra se conseguir novos usuários.

E se você não for iniciante, se for macaco velho e gostar do terminal, mas quer o suporte e funcionalidade das novas versões?
Arregace as mangas e faça suas alterações. Os iniciantes é que não podem fazer isso.

Recentemente consegui uma bolsa na faculdade - até dei uma sumida aqui - e lá tinha ubuntu 12.04, unity...todos gostam, acham bonito e fácil de usar. Eu não, então eu que me vire.
Passei uma tarde + - pra configurar, tirar e botar coisas, então ficou minha cara.

Demorou porque tive que pesquisar muita coisa.
Mas o importante é que ele serve pra todos.


  


14. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

jarlisson moreira
jarlisson

(usa Fedora)

Enviado em 19/08/2012 - 14:21h

O que achei estranho foi a quantidade de erros que voce vem tendo...isso aconteceu comigo uma vez só, no meu primeiro Ubuntu.

Mas descobri o motivo, foi quando comecei a aprender a usar o Linux e Shell Script...mexia no bash.bashrc, profile, sudoers, $PATH, 'export' tudo, jogava coisas na pasta /bin, apaguei algumas coisas sem querer...enfim, foi meu sistema cobaia.

Ele realmente ficou todo bichado, e eu não fazia backups na época.
Só resolvi mesmo formatando.

Hoje eu aconselho a terem um sistema/partição diferente pra estudo/hack de Linux e outro pras suas atividades profissionais, que vão exigir estabilidade.

Quando não mexi muito no sistema, consegui passar meses com o computador ligado, tanto num Fedora quanto num Ubuntu, sem grandes problemas, sem precisar reiniciar, sem ficar lento...aí sim notei a genialidade do Kernel. Linux é, realmente, muito confiável.

No Windows, só basta um dia pro seu sistema começar a ficar lento e travando.
Isso é ruim até financeiramente, pois ficar ligando e desligando um equipamento eletrônico é bem mais prejudicial do que ficar com um ligado (sob condições ideiais).

Aliás, muitas peças tem sua vida útil medida pelo tanto de vezes que se liga, e não pelo tempo cronológico de uso...


15. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:23h

Respondendo as respostas dos caros colegas:

#edps: esse caso do gravador de DVDs no seu Slack é outro "problema" que eu vejo em minha opinião. Dá a impressão de que tudo no Linux, depende de alguma coisa.

Eu sempre gostei de compartilhar os programas que uso com meus amigos, via CD, DVD, pendrive ou qualquer outra coisa (até disquetes, antigamente..rsrs). Agora me fala: como eu vou compartilhar o K3b com meu colega que usa Xfce (supondo que eu use LMDE)? Vou ter que copiar a minha /var/cache/apt inteira para o pendrive?

Além dessa questão da "portabilidade", temos o outro problema no qual você citou: em muitos casos, não é raro você ter que baixar metade do KDE pra usar UM ÚNICO programa proveniente dessa interface no seu ambiente GTK, ou vice-versa.

Outra coisa que sinto falta são os backups dos programas. Eu sempre mantinha no HD uma pasta com os instaladores dos meus programas, organizados com pastas e versões. Quando algum amigo meu necessitava e/ou eu formatava o computador, era muito mais fácil. Bastava acessar essa pasta (que ficava em uma partição separada do sistema), e executar o instalador. E eu não estou falando apenas de Windows e pirataria, como muitos devem estar pensando agora. Já tive oportunidade de usar Macintosh e o processo é o mesmo, ou seja, dá pra "guardar o instalador", caso seja necessário, tanto para compartilhar, como para executar novamente.
No Linux, eu tenho que ter internet conectada ao sistema (para baixar as dependências que talvez sejam necessárias), fazer um backup da /var/cache/* (dependendo do gerenciador de pacotes) e rezar para que todas as dependências sejam instaladas corretamente na nova instação que seria necessária.

Um exemplo prático acontece comigo toda semana: eu moro na cidade para continuar meus estudos e meus pais moram em uma fazenda como fruticultores. Todo final de semana, eu aproveito para levar os programas mais recentes para o computador da fazenda que não têm acesso a internet. Como faço isso no Linux, se eu e meus pais e eu usamos distros Linux diferentes?

Edps, gostaria que você entendêsse que tudo o que eu disse acima não é por pirraça ou preguiça. É realmente uma questão de facilidade e simplicidade que sinto falta e vejo como uma desvantagem do Linux.

#izaias: Caro amigo, a idéia que eu propus neste tópico não é falar sobre tablets, PCs e smartphones. O que eu proponho é uma nova forma de "fazer o Linux". O Linux pode funcionar muito bem até em torradeiras e robôs espaciais, mas o que eu quero dizer, é que a forma em que ele é feito, deve ser mudado.

Estava comentando outro dia com um amigo (que usa Linux há mais tempo do que eu, desde o Conectiva) e, quando citei o assunto deste tópico, ele refletiu e confirmou: Linux sem internet, não dá. Agora me fala, porquê, o Linux, sendo um ótimo sistema, têm que ser tão dependente de internet assim?

Onde está a liberdade de compartilhar arquivos "off-line" como o Stallman sempre citou em seus discursos? ( - Peraí, estou me acalmando... não quero ofender ninguém! - 5 minutos depois...)

O que eu quero dizer é que essa penca de dependências para os programas, não ajuda no compartilhamento. Essa divisão entre QT e GTK divide os programadores e piora os softwares. Em todas as distros Linux que eu uso, acabo instalado programas KDE, Gnome e Xfce. E lá vem: quilos e mais quilos de bibliotecas só pra fazer um programa de 900Kb funcionar. Lembrando que nem sempre a versão dos repositórios da distro é aquela que você necessita em tal ambiente gráfico.

Em relação aos problemas que você perguntou, vou explicá-los. Em diversas distribuições (com exceção do Debian), alguma coisa sempre deixa de funcionar do nada. Eu não consigo ter confiança ém várias distros. Se um bom sistema operacional é sempre aquele que está ao nosso lado, o Linux está perdendo espaço no meu uso diário. Crashs, bugs, congelamentos... tudo isso acontece constantemente comigo, independente da distribuição. Frizando mais uma vez, tenho certeza que o problema não é o meu hardware. Meu computador está quase "zero", e sou eu mesmo que faço manuteção preventiva no meu hardware (limpeza, pasta térmica, refrigeracão, temperatura, organização interna dos cabos para uma melhor ventilação e etc..), ainda que, tenho 4 anos de experiência, estágios e empregos que já tive na área.

Fora isso, como eu já citei, sempre há aquele problema: o Debian funciona. Tudo bem. Mas eu vou ficar usando Iceweasel 3.5.16 até hoje? O próprio projeto Debian diz que podem haver problemas de segurança em relação aos navegadores, devido à alta rapidez com que a tecnologia web funciona, e o sistema lento e exigente de releases do Debian. Aí você me diz que dá pra instalar o Firefox por PPA, reposítório, ou pelo pacote (usando o diretório /opt), mas é exatamente aí que entra o problema que eu já disse: instabilidade.

--------------------------------------------------------------------
Creio eu que, para finalizar e me fazer entender, o Linux deveria usar apenas um ambiente gráfico, que fosse bastante personalizável (juntando o poder de personalização do KDE, Gnome 2, Gnome 3, Xfce, LXDE, Unity, Cinnamon, Razor-QT, *box e etc..). Deveria usar as mesmas libs (bibliotecas) para os programas - evitando-se assim, as malditas dependências e aumentando o poder de compartilhamento do usuário, além de promover a concorrência, já que todos os projetos "brigariam" em uma mesma plataforma (ambiente desktop).
Programas Aplha, Beta, Gama, (todas as letras gregas) só deveriam ser liberadas quando estivessem realmente estáveis, e não, criando a possibilidade de distribuições instáveis e compilações, ou seja, se você quizesse mudar de Slackware para openSUSE, você estaria tranquilo, pois saberia que mesmo sendo distros diferentes, usariam a mesma versão de cada programa. Sem problemas, sem dor de cabeça com repositórios extras e sem ter que se adaptar com as atualizações "absurdas" de alguns programas.


16. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

cr0n
_di0

(usa FreeBSD)

Enviado em 19/08/2012 - 14:34h

Ainda bem que Linus Torvalds não desistiu no primeiro Kernel Panic


17. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:35h

O Linux nunca será do jeito que você deseja, W0lner.

O windows é assim por ser mantido por uma única empresa. Seria ilógico uma única empresa fragmentar tanto o seu próprio sistema né.


18. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:41h

-pra mim ainda não perdeu a graça
-uso linux p/ me divertir
-no meu desktop de trabalho tenho windows + ubuntu-lts em dual-boot
-no meu notebook pessoal tenho no minimo 4 distros que uso p/ "brincar"
-usar linux p/ mim é "terapia"
-testar qual dá certo , qual dá errado, qual é dificil, qual é facil, qual é bonita, qual é feia , qual recomendaria, qual não recomendaria, qual é mais uma "remaster" e qual tem algo a mais de verdade
-por aqui tá tudo "trankilo"



19. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:41h

_di0 escreveu:

Ainda bem que Linus Torvalds não desistiu no primeiro Kernel Panic


Eu não estou desistindo. Apenas expondo a minha opinião. Não precisa me julgar por isso.

>>EDIT
Só mais uma coisa: não estou falando do kernel Linux, apenas da forma de distribuição e desenvolvimento do software livre em geral.

Gedimar escreveu:

O Linux nunca será do jeito que você deseja, W0lner.

O windows é assim por ser mantido por uma única empresa. Seria ilógico uma única empresa fragmentar tanto o seu próprio sistema né.


Sim, Gedimar. Ele nunca será como eu quero. Afinal, cada um tem a sua definição de software livre, e além de quê, é software livre! Alguém sempre vai querer modificar e fazer algo diferente.

Neste tópico eu apenas gostaria de demonstrar meu ponto de vista e também, ouvir a opinião de outros em relação à minha opinião. Mas parece que alguns já começaram a me criticar...

Uma pena.

Abração, Gedimar!



20. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

Guilherme Moreira de Oliveira
coelhoposa

(usa Ubuntu)

Enviado em 19/08/2012 - 14:45h

Eu mesmo, estou parando aos poucos de usar o Ubnuntu, por causa dos Crashs... Uso o Pantheon e o Cinnamon no Ubuntu 12 e do nada dá uns erros esqisitos... Minha opinião o que faz o Linux dar problemas é a moda dos "6 em 6 meses". Prefiro distros com o lançamento mais longos, o que acho é que a Canonical deveria aprender com o Elementary, que lança o sistema deles, apenas quando está PRONTO, não segue um prazo.

Estou sacrificando o Ubuntu a favor de distros como o Mint e o Madbox 12.04 (acho que por aqui sou o único que usa essa distro derivada do Ubuntu). Acho que o Gnome 3 está verde ainda, pois às vezes enfrento alguns problemas, eu tenho uma tendência ao o que é novidade. Eu nunca gostei muito do Gnome, mas a versão 3 está maravilhosa. Prefiro ambientes mais configuráveis como o KDE e o Cinnamon.

Não acho que os forks prejudiquem o Linux. Essa é a beleza do software Livre. O Ubuntu, com as suas mudanças tem me assustado um pouco, logo eu, que já fui usuário do Ubuntu 10.04, Linux Mint 11 e Fedora (embora muito pouco tempo).

A opção de escolher foi o que me fez vir para o Linux. Não acho que o Linux perdeu a graça.


21. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:46h

wolner0b escreveu:

#izaias: Caro amigo, a idéia que eu propus neste tópico não é falar sobre tablets, PCs e smartphones. O que eu proponho é uma nova forma de "fazer o Linux". O Linux pode funcionar muito bem até em torradeiras e robôs espaciais, mas o que eu quero dizer, é que a forma em que ele é feito, deve ser mudado.

Estava comentando outro dia com um amigo (que usa Linux há mais tempo do que eu, desde o Conectiva) e, quando citei o assunto deste tópico, ele refletiu e confirmou: Linux sem internet, não dá. Agora me fala, porquê, o Linux, sendo um ótimo sistema, têm que ser tão dependente de internet assim?

Onde está a liberdade de compartilhar arquivos "off-line" como o Stallman sempre citou em seus discursos? ( - Peraí, estou me acalmando... não quero ofender ninguém! - 5 minutos depois...)

O que eu quero dizer é que essa penca de dependências para os programas, não ajuda no compartilhamento. Essa divisão entre QT e GTK divide os programadores e piora os softwares. Em todas as distros Linux que eu uso, acabo instalado programas KDE, Gnome e Xfce. E lá vem: quilos e mais quilos de bibliotecas só pra fazer um programa de 900Kb funcionar. Lembrando que nem sempre a versão dos repositórios da distro é aquela que você necessita em tal ambiente gráfico.

Em relação aos problemas que você perguntou, vou explicá-los. Em diversas distribuições (com exceção do Debian), alguma coisa sempre deixa de funcionar do nada. Eu não consigo ter confiança ém várias distros. Se um bom sistema operacional é sempre aquele que está ao nosso lado, o Linux está perdendo espaço no meu uso diário. Crashs, bugs, congelamentos... tudo isso acontece constantemente comigo, independente da distribuição. Frizando mais uma vez, tenho certeza que o problema não é o meu hardware. Meu computador está quase "zero", e sou eu mesmo que faço manuteção preventiva no meu hardware (limpeza, pasta térmica, refrigeracão, temperatura, organização interna dos cabos para uma melhor ventilação e etc..), ainda que, tenho 4 anos de experiência, estágios e empregos que já tive na área.

Fora isso, como eu já citei, sempre há aquele problema: o Debian funciona. Tudo bem. Mas eu vou ficar usando Iceweasel 3.5.16 até hoje? O próprio projeto Debian diz que podem haver problemas de segurança em relação aos navegadores, devido à alta rapidez com que a tecnologia web funciona, e o sistema lento e exigente de releases do Debian. Aí você me diz que dá pra instalar o Firefox por PPA, reposítório, ou pelo pacote (usando o diretório /opt), mas é exatamente aí que entra o problema que eu já disse: instabilidade.

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Creio eu que, para finalizar e me fazer entender, o Linux deveria usar apenas um ambiente gráfico, que fosse bastante personalizável (juntando o poder de personalização do KDE, Gnome 2, Gnome 3, Xfce, LXDE, Unity, Cinnamon, Razor-QT, *box e etc..). Deveria usar as mesmas libs (bibliotecas) para os programas - evitando-se assim, as malditas dependências e aumentando o poder de compartilhamento do usuário, além de promover a concorrência, já que todos os projetos "brigariam" em uma mesma plataforma (ambiente desktop).
Programas Aplha, Beta, Gama, (todas as letras gregas) só deveriam ser liberadas quando estivessem realmente estáveis, e não, criando a possibilidade de distribuições instáveis e compilações, ou seja, se você quizesse mudar de Slackware para openSUSE, você estaria tranquilo, pois saberia que mesmo sendo distros diferentes, usariam a mesma versão de cada programa. Sem problemas, sem dor de cabeça com repositórios extras e sem ter que se adaptar com as atualizações "absurdas" de alguns programas.



Claro que você não está falando sobre tablets.

Mas você deve ser lúcido o suficiente para entender que tudo isso começou com o engajamento das empresas de tecnologia neste 'novo' hardware.
E também não estou questionando sua experiência.

Mas nesta questão de vários ambientes e com isso vai junto os 'problemas' das bibliotecas, o que há de tão errado nisso?

Talvez, o que cause isso, seja a competição entre os desenvolvedores. Esta diversidade de gerenciadores de pacotes (APT, PACMAN, SLACKPKG, YUM, ZYPPER, ....etc), e com isso suas várias dependências, seja mesmo inconveniente.

Mas uma coisa que nunca vai morrer em nossa sociedade é a seleção natural.

Que vença o melhor!!!


Veja, colocando numa balança o Linux e Windows, minha capacidade produtiva aumentou, e muito, com o uso do Linux.

O Linux até pode exigir internet, mas é melhor que exigir: defragmentação, antivírus sempre atualizado (e como este fica sem internet?), atualizações espiãs da Microsoft, direito de propriedade, Spyware, malware, ..........

Linux tem sim seus problemas, mas comparados com o Windows.....

----------------------------------
Sobre este último trecho de suas palavras, acho que isso nunca via acontecer, pois existe muita competição entre os desenvolvedores.
Jamais existirá uma distribuição que reúna o melhor, ou pelo menos, uma unicidade entre todas as distribuições.


*** Você vive de respaldo alheio? Não tema as críticas.
Exponha sempre suas ideias!!!





22. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:46h

Quando eu disse que o Linux não será do jeito que vc deseja, me referia especificamente às descrições que vc escreveu. Digo, o Linux nunca será um sistema unificado, com só uma interface gráfica, com só um tipo de biblioteca etc... O windos é assim pois é mantida por uma empresa só, o que não acontece com o Linux.

Todos tem direito de pensar e sempre vai ter alguém pra criticar.

Se essa gente estivesse jogando uma partida de Xadrez, eles acreditariam que tentar entender o raciocínio do adversário e prever seus lances, seria traição.

Abs


23. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

Daniel Lara Souza
danniel-lara

(usa Fedora)

Enviado em 19/08/2012 - 14:49h

Gedimar escreveu:

Quando eu disse que o Linux não será do jeito que vc deseja, me referia especificamente às descrições que vc escreveu. Digo, o Linux nunca será um sistema unificado, com só uma interface gráfica, com só um tipo de biblioteca etc... O windos é assim pois é mantida por uma empresa só, o que não acontece com o Linux.

Todos tem direito de pensar e sempre vai ter alguém pra criticar.

Se essa gente estivesse jogando uma partida de Xadrez, eles acreditariam que tentar entender o raciocínio do adversário e prever seus lances, seria traição.

Abs


concordo


24. Re: [OPINIÃO-DEBATE] Distros Linux: perdeu a graça. [RESOLVIDO]

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(usa Nenhuma)

Enviado em 19/08/2012 - 14:50h

wolner0b escreveu:

Respondendo as respostas dos caros colegas:

#edps: esse caso do gravador de DVDs no seu Slack é outro "problema" que eu vejo em minha opinião. Dá a impressão de que tudo no Linux, depende de alguma coisa.

Eu sempre gostei de compartilhar os programas que uso com meus amigos, via CD, DVD, pendrive ou qualquer outra coisa (até disquetes, antigamente..rsrs). Agora me fala: como eu vou compartilhar o K3b com meu colega que usa Xfce (supondo que eu use LMDE)? Vou ter que copiar a minha /var/cache/apt inteira para o pendrive?

Além dessa questão da "portabilidade", temos o outro problema no qual você citou: em muitos casos, não é raro você ter que baixar metade do KDE pra usar UM ÚNICO programa proveniente dessa interface no seu ambiente GTK, ou vice-versa.

Outra coisa que sinto falta são os backups dos programas. Eu sempre mantinha no HD uma pasta com os instaladores dos meus programas, organizados com pastas e versões. Quando algum amigo meu necessitava e/ou eu formatava o computador, era muito mais fácil. Bastava acessar essa pasta (que ficava em uma partição separada do sistema), e executar o instalador. E eu não estou falando apenas de Windows e pirataria, como muitos devem estar pensando agora. Já tive oportunidade de usar Macintosh e o processo é o mesmo, ou seja, dá pra "guardar o instalador", caso seja necessário, tanto para compartilhar, como para executar novamente.
No Linux, eu tenho que ter internet conectada ao sistema (para baixar as dependências que talvez sejam necessárias), fazer um backup da /var/cache/* (dependendo do gerenciador de pacotes) e rezar para que todas as dependências sejam instaladas corretamente na nova instação que seria necessária.

Um exemplo prático acontece comigo toda semana: eu moro na cidade para continuar meus estudos e meus pais moram em uma fazenda como fruticultores. Todo final de semana, eu aproveito para levar os programas mais recentes para o computador da fazenda que não têm acesso a internet. Como faço isso no Linux, se eu e meus pais usamos distros Linux diferentes?

Edps, gostaria que você entendêsse que tudo o que eu disse acima não é por pirraça ou preguiça. É realmente uma questão de facilidade e simplicidade que sinto falta e vejo como uma desvantagem do Linux.

#izaias: Caro amigo, a idéia que eu propus neste tópico não é falar sobre tablets, PCs e smartphones. O que eu proponho é uma nova forma de "fazer o Linux". O Linux pode funcionar muito bem até em torradeiras e robôs espaciais, mas o que eu quero dizer, é que a forma em que ele é feito, deve ser mudado.

Estava comentando outro dia com um amigo (que usa Linux há mais tempo do que eu, desde o Conectiva) e, quando citei o assunto deste tópico, ele refletiu e confirmou: Linux sem internet, não dá. Agora me fala, porquê, o Linux, sendo um ótimo sistema, têm que ser tão dependente de internet assim?

Onde está a liberdade de compartilhar arquivos "off-line" como o Stallman sempre citou em seus discursos? ( - Peraí, estou me acalmando... não quero ofender ninguém! - 5 minutos depois...)

O que eu quero dizer é que essa penca de dependências para os programas, não ajuda no compartilhamento. Essa divisão entre QT e GTK divide os programadores e piora os softwares. Em todas as distros Linux que eu uso, acabo instalado programas KDE, Gnome e Xfce. E lá vem: quilos e mais quilos de bibliotecas só pra fazer um programa de 900Kb funcionar. Lembrando que nem sempre a versão dos repositórios da distro é aquela que você necessita em tal ambiente gráfico.

Em relação aos problemas que você perguntou, vou explicá-los. Em diversas distribuições (com exceção do Debian), alguma coisa sempre deixa de funcionar do nada. Eu não consigo ter confiança ém várias distros. Se um bom sistema operacional é sempre aquele que está ao nosso lado, o Linux está perdendo espaço no meu uso diário. Crashs, bugs, congelamentos... tudo isso acontece constantemente comigo, independente da distribuição. Frizando mais uma vez, tenho certeza que o problema não é o meu hardware. Meu computador está quase "zero", e sou eu mesmo que faço manuteção preventiva no meu hardware (limpeza, pasta térmica, refrigeracão, temperatura, organização interna dos cabos para uma melhor ventilação e etc..), ainda que, tenho 4 anos de experiência, estágios e empregos que já tive na área.

Fora isso, como eu já citei, sempre há aquele problema: o Debian funciona. Tudo bem. Mas eu vou ficar usando Iceweasel 3.5.16 até hoje? O próprio projeto Debian diz que podem haver problemas de segurança em relação aos navegadores, devido à alta rapidez com que a tecnologia web funciona, e o sistema lento e exigente de releases do Debian. Aí você me diz que dá pra instalar o Firefox por PPA, reposítório, ou pelo pacote (usando o diretório /opt), mas é exatamente aí que entra o problema que eu já disse: instabilidade.

--------------------------------------------------------------------
Creio eu que, para finalizar e me fazer entender, o Linux deveria usar apenas um ambiente gráfico, que fosse bastante personalizável (juntando o poder de personalização do KDE, Gnome 2, Gnome 3, Xfce, LXDE, Unity, Cinnamon, Razor-QT, *box e etc..). Deveria usar as mesmas libs (bibliotecas) para os programas - evitando-se assim, as malditas dependências e aumentando o poder de compartilhamento do usuário, além de promover a concorrência, já que todos os projetos "brigariam" em uma mesma plataforma (ambiente desktop).
Programas Aplha, Beta, Gama, (todas as letras gregas) só deveriam ser liberadas quando estivessem realmente estáveis, e não, criando a possibilidade de distribuições instáveis e compilações, ou seja, se você quizesse mudar de Slackware para openSUSE, você estaria tranquilo, pois saberia que mesmo sendo distros diferentes, usariam a mesma versão de cada programa. Sem problemas, sem dor de cabeça com repositórios extras e sem ter que se adaptar com as atualizações "absurdas" de alguns programas.



1. Com certeza tudo no Linux depende de alguma coisa.

2. Programa de backup: rsync ou sua interface gráfica grsync

3. Não adianta copiar /var/cache/apt/archives tem que copiar também /var/lib/apt/lists e ainda assim pode ocorrer de faltar alguma dependência, nesse caso:

# apt-get install --no-install-recommends programa

4. Se forem distros diferentes a probabilidade de insucesso deixam de ser prováveis para praticamente certas.

5. É fato, sendo escritos sobre bibliotecas diferentes, instalar um programa do KDE no Gnome vai trazer consigo metade daquele ambiente. Bem fez a Opera Software que reescreveu seu excelente navegador em x11 abandonando o QT, por consequência a integração com os ambientes melhorou e o tamanho do pacote e dependências diminuíram drasticamente. Uma vez no Fedora (lá na Idade da Pedra) fui instalar o Opera e tive que baixar mais de 100MB de pacotes fora o próprio, era de doer los cojones mandei ele e o Fedora pro inferno!

6. Existem casos e causos... para mim a coisa essencial num linuxer é insistência e perseverança, se uma coisa não lhe agrada modifique-a, mesmo o lixo do Windows (que por sinal estou usando agora) dava para modificar completamente com um software chamado nLite, cheguei a reduzir a imagem de instalação para 120MB e nela incluia os famigerados updates da M$ removia uma série de tralhas, desativava serviços por padrão, incluia temas, patches para abrir mais conexões TCP e etc.

7. Sabendo disso, que num sistema proprietário dá para modificar bastante, imagina num Sistema Livre, vou citar como exemplo o Gentoo, você baixa o Minimal CD, grava-o num pendrive, baixa os stages e o portage e configura-o de forma otimizada para sua máquina, e citei o mais complicado. Antigamente acreditava que somente Debian, Arch e Gentoo disponibilizavam mídias NetInstall, mas com o tempo fui descobrindo que todas elas oferecem esse meio para que você monte o sistema a seu modo: Debian, Arch, Slackware, Gentoo, Fedora, openSUSE, Ubuntu só para citar as mais importantes.

8. Dito isto camarada, cabe a você escolher o que melhor lhe atende, de minha parte sou insensível mesmo:

volte para o Windows! uahuahuahuahuahuah!!!!!!! rsrs

* em tempo uso o Iceweasel 16.0 no Debian:

http://gnu2all.blogspot.com.br/2012/08/iceweasel-atualizado-no-debian-squeeze.html






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